Revista Traço

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Sinopsis

A Revista Traço, produzida em 2003, ficou em estado latente, portando a história de um precioso tempo e aguardando ser resgatada como documentário de uma Escola de Psicanálise, quando se encontrava em pauta temas relevantes, ainda de grande interesse dos psicanalistas tais como “a dor de existir”, “luto e melancolia”, “final de análise”, “depressão na infância”, entre outros. Revisitar um tempo da Escola Lacaniana de Psicanálise de Vitória, em retrospectiva, por intermédio desta edição da Revista Traço, é oportunidade ímpar.

Que cada psicanalista, ao se reportar a estes textos, possa reconhecer em seus traços hoje, sinais do lugar em que se encontrava há 14 anos atrás, revendo o caminho que caminhou, por intermédio do texto próprio e em intercâmbio com letras dos seus pares, reveladoras de estilos singulares. Visitas ilustres estiveram em cena na ocasião como Marie-Claude Lambote, com conferências que contemplavam o que se estudava na Escola, falando sobre “O Discurso Melancólico”; “Depressão, Melancolia, o Luto Diferencial” e “Um modo de resolução da Melancolia – a Visada Estética”; também presente o poeta Ferreira Gullar falando sobre “A Dor e a Criação”. Na Revista Traço ainda podemos rever os espaços de Garantia da Escola e os nomes dos psicanalistas encarregados do funcionamento desses lugares, além da relação de seus Membros, em sua maioria, ainda hoje presentes e dando provas de seu compromisso com o ensino e a transmissão da psicanálise.

Assim como Freud, que não apagou os traços dos caminhos percorridos, mas acrescentou, agregou notas, generosamente deixando o trilhamento por onde prosseguia para que pudesse ser lido, assim também a Escola Lacaniana de Psicanálise de Vitória, por intermédio da Revista Traço, traz ao público uma compilação que explicita os esforços de um agrupamento de analistas que, pela insistência em transmitir a psicanálise, conseguem fazer Escola.

Maria Celeste Lima Faria Vitória (ES), junho de 2017.