Psicanálise E Arte

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Sinopsis

Este livro traz alguns trabalhos apresentados no espaço Psicanálise e Arte, na Escola Lacaniana de Psicanálise de Vitória e recolhe parte da produção dos dois primeiros colóquios que celebram esses campos em conexão.

No I Colóquio, “A Arte e a Psicanálise no nosso século”, em 2012, a pergunta central era: em que medida os artistas, “por não coincidirem perfeitamente com o seu tempo, seriam capazes de nos dizer, através de suas obras, daquilo que percebem e apreendem da contemporaneidade”?

Giorgio Agamben (2009), num genial ultrapassamento de sentido, definiu o contemporâneo como “aquele que percebe o escuro do seu tempo como algo que lhe concerne e não cessa de interpelá-lo”. O contemporâneo não se deixa cegar pelas luzes, não se deixa levar pela massa e, supostamente, acrescenta Lacan (1960), tem uma condição psíquica que permite captar algo da cultura, aquilo que para outros permaneceria nas sombras, invisível, impronunciável,
no campo do estranho; algo que, oferecido ao público, revela, desvela, permitindo partilhar uma certa satisfação.