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Os pais de Roberto Camara Júnior combinaram que ele poderia decidir que religião seguir quando completasse 18 anos. Mas Roberto, lá em Salvador (Bahia), não esperou e pendeu pro Judaísmo da mãe logo aos 10 anos, quando entrou no Movimento Juvenil Judaico Sionista Socialista Chalutziano Habonim Dror. Foi o começo de uma jornada que o levou, inclusive, a viver em Israel e compor as Forças de Defesa de Israel. Uma trajetória que envolve Copa do Mundo, situação grave de saúde em família, experiência em fazenda coletiva, além de vivências desafiadoras de antissemitismo/preconceito. Ele esteve na Faixa de Gaza, na Cisjordânia e no Líbano. "Você brincar de videogame é uma coisa. Você ver alguém na sua mira de verdade é algo que você não quer passar nunca na sua vida. Com vinte e poucos anos de idade vi coisa que ninguém nunca deveria ter visto. A guerra é uma merda! Combate é horrível", relata Roberto, relembrando da sua experiência. Ajuste bem os fones de ouvido, porque essa história é bem impressionante. Ah!