Odisseia Brasileira

  • Autor: Stephen E. Murphy
  • Editor: Editora Gryphus
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Sinopsis

Era começo de 2020, o mundo logo viraria de cabeça para baixo e o escritor americano Stephen E. Murphy, que durante 14 anos viveu no Brasil, iniciava uma série de entrevistas com dezenas de personagens nacionais com vistas a publicar um novo livro de sua série Odisseia e Redenção, desta vez inspirado no Brasil. Do resultado preliminar de suas entrevistas surgiram temas como o desmatamento da Amazônia, questões ligadas a terras indígenas e o resultado das eleições de 2018 que fizeram surgir o "Trump dos Trópicos".
A partir destes motes, Stephen se coloca como personagem de seu livro, interpretado pelo professor americano Luke Shannon. A obra é um thriller cinematográfico que se lê em um fôlego só, pois combina suspense, ação e mistério. O autor, que é professor universitário em Seattle, nos Estados Unidos, conheceu em uma de suas aulas uma estudante chamada Tatiana, com raízes indígenas, que o alertou sobre o assassinato de Paulino Guajajara no Brasil no Dia de Todos os Santos em 2019.
Na obra, Luke Shannon se junta a um repórter veterano na Amazônia, para pressionarem as autoridades a descobrirem a verdade dos fatos. Um traficante colombiano entra na briga, levando Tatiana, Luke e o jornalista por um caminho perigoso. Uma das personagens reais do livro e do cenário político brasileiro é o delegado da Polícia Federal Alexandre Saraiva. Em Odisseia Brasileira o delegado - que derrubou o ex-ministro do Meio Ambiente do último governo, Ricardo Salles - é batizado com seu próprio nome. Stephen dedica seu livro ao indigenista Bruno Pereira e ao jornalista britânico Dom Philips, cruelmente assinados no dia 5 de junho de 2022, Dia Mundial do Meio Ambiente.
Sendo um romance baseado em fatos reais, a obra presta um grande serviço às novas gerações e mesmo aos leitores mais velhos ao trazer luz ao Projeto Jari. Iniciado no final dos 60 no norte da Amazônia pelo milionário Daniel K. Ludwig, o projeto inicial fracassou, mas desde o ano 2000 passou a ser controlado pelo Grupo Orsa, que tornou a Jari Celulose economicamente viável e sustentável, recebendo certificação em 2004 da Forest Stewardship Council.