Por Trás Da Fumaça: Os Cristãos, Hitler E A Grande Guerra

  • Autor: Luiz Lourenço Figueiredo
  • Editor: Editora Dialética
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Sinopsis

Qual o papel da religião em tempos de crises e grandes conflitos? A Segunda Guerra Mundial foi, até hoje, a guerra mais terrível em nível global. Teve seu início em 1939, após a invasão alemã ao território da Polônia, apesar dos esforços de muitas nações para se evitar um conflito bélico entre países nessas proporções.
Hobsbawm afirma que seria possível reduzir a responsabilidade de toda a Segunda Grande Guerra a apenas duas palavras, quais sejam: Adolf Hitler. (HOBSBAWM, 1995, p 43).
Este é o período de dominação nazista sobre a Alemanha e outros países, de campos de extermínio programados para a eliminação de judeus, de Adolf Hitler, e também de manipulação da religião. Roberty Ley, em 1937, declara: "[...] acreditamos que este Senhor Deus nos enviou Adolf Hitler [...] Acreditamos que o nacional-socialismo é a única fé [...] para o nosso povo" (Nascimento, 2012, p. 56, apud Conte, 1995, p. 24). O nazismo legitimava, em grande parte, suas ações cruéis através da ideia messiânica que criava do próprio partido e de seu líder, Hitler.
Nesse período, muitos cristãos, movidos pela certeza de que aquele movimento político não representava a fé da igreja do Cristo, entenderam que, não fazendo nada, correriam o risco de também serem tidos como culpados por conivência, se não pelos tribunais internacionais, por suas próprias consciências.