O autoconhecimento não implica em algo pronto a ser desvelado e sim um movimento em direção a si mesmo.
O mundo é feito de ordenações criadas a partir de acordos, mas desde o início da civilização ocidental esses acordos foram criados de forma excludente.
Como se constitui a subjetividade no ser humano? Não nascemos prontos, somos um processo.
Manipulamos e somos manipulados por um jogo de virtualidades através de palavras imagens, signos e avaliações que representam a vida, mas que de fato não são a vida.
Escolher não é algo tão simples como parece. Nossa subjetividade e nossas vontades são uma pluralidade em choque, que sintetizamos no momento em que fazemos uma escolha.
O alvo da vida não é a sobrevivência, mas a superação de si mesmo.
O excesso de palavras, signos, linguagens, virtualidades foi desvalorizando a experiência de viver.
Uma competência necessária para a sobrevivência no mundo contemporâneo é aprender a ler e interpretar a informação.
A consciência deu ao homem um domínio sobre a natureza, mas esse domínio levou a uma civilização que hoje é colocada em questão.